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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O que eu aprendi com o Greg: A Indiferença ...

O que eu tenho aprendido estes dias sobre o sexo oposto! Mas não me deixa nada satisfeita, acreditem ... sei que há excepções (é o que vale!), mas se a maioria dos homens é assim ... acho que prefiro continuar sozinha ...
Voltando ao livro, o Greg afiança que um homem que esteja minimamente interessado numa mulher, quer vê-la, estar com ela, conhecê-la e dar-lhe muitos mimos e carinhos ... tão simples como isso. Mas para mim, que já tive a minha quota parte de desilusões, às vezes é fácil esquecer-me do que é suposto acontecer quando nos apaixonamos, o que no mínimo, é deveras desmoralizador ...
No jogo das relações, quando nos interessamos por alguém, tentamos levar as coisas com calma ... não avançar muito depressa e não assustá-los com comentários do género, "achas que Carlota é um bom nome para um filho nosso?" ou estarmos a jantar e dizer "este foi o restaurante onde o meu pai pediu a minha mãe em casamento, não achas lindo??" ... não, nós não queremos cometer erros destes nem sermos a rapariga desvairada e descontrolada que quer saber exactamente o que está a acontecer no início do relacionamento ... queremos que olhem para nós como sendo a miúda "cool", a que sabe deixar levar e que não pressiona ...
O problema é que este tipo de raparigas "fixes" ainda acaba magoada, e posso afirmá-lo sem sombra de dúvidas, porque faço por ter este comportamento e ainda assim levo com "baldes de água fria" ... às vezes nem direito tenho a um "está tudo acabado", fico a saber que não nos vamos voltar a ver depois de uma temporada prolongada de silêncio, e de nem sequer atender o telemóvel nem responder aos sms. Fantástico, não é?
É duro aceitar que, regra geral, os homens demonstram a todo o momento o que sentem por nós, e que por qualquer motivo, o sexo feminino continua a ignorar todos estes pequenos (e grandes) sinais ... ah, o poder da auto-negação!
A verdade é que queremos mostrar-nos despreocupadas, com poucas expectativas, mas ainda esperamos que ele ligue, imaginamos quando é que o vamos voltar a ver, e se ele vai ficar emocionado no nosso reencontro ... fantasiamos mil e um cenários e em todos, ele consegue perceber imediatamente o nosso íntimo e valorizar a mulher fantástica que tem à sua frente (por isso é que se chamam fantasias ...)
No fim de contas, sinto-me desanimada pela minha pouca sorte e repetidas mágoas ... às vezes só me apetecia estar vazia de emoções e voltar a sentir algo quando tivesse a certeza absoluta que ele gostava mesmo de mim.
Apesar de tudo, quero continuar a acreditar que nem todos os homens são iguais, que vale a pena atirar-me de cabeça e pensar "desta vez vai ser diferente, desta vez é que é" ... porque eu quero envolver-me e não fingir que sou indiferente ao desprendimento e à "coolness" dele.
Porque já estou exausta de encontrar homens que só conseguem justificar o pouco que me dão com desculpas como
"fui muito magoado ... não estou preparado ainda, tenho medo ... estou doente, estou cansado" ... mereço encontrar quem me queira agradar e ver feliz, e que se preocupe com o meu bem-estar .
Mas é vivendo que se aprende, errando, caindo e voltando a levantar-me mais forte e ajuizada ... sendo mais cautelosa no que dou de mim à outra pessoa, resguardar-me mais e não confiar tanto nas palavras doces e precipitadas de quem mal me conhece ...
E muito mais importante que tudo ... deixar de me esforçar para ser valorizada quando ele não está assim tão interessado :)
Por isso, chega de lamentos, e "next!", que venha o próximo ;)

4 comentários:

  1. Querida Sofia,

    É tudo isto bem verdade. Mas deveremos nós, com base naquilo que pensam terceiros, privar-nos da felicidade de a qualquer instante apaixonarmo-nos de novo, por quem quer que seja?

    Adoro ler mas ainda não tive a oportunidade de me dedicar ao Greg, nem tão pouco vi a adaptação cinematográfica. Mas considero o seguinte: esse tipo de "relato" deverá servir apenas para distrair e dar umas risadas com determinadas situações mas nunca, em ocasião alguma, deverá servir como sendo algumas "linhas orientadoras" sobre o que podemos fazer afinal para que sejamos notadas pelo "tal", simplesmente porque estaremos a agir de uma forma completamente diferente daquilo que somos e depois, que acontece? A qualquer altura, mais pra frente, "descaímo-nos" sem querer, ele dá por isso e vê que na verdade afinal somos apenas o produto daquilo que ele quer e não o "artigo genuíno".

    As pessoas têm de ser amadas por aquilo que são...agora vamos mudar a nossa forma de ser só para agradar? É bem melhor que vejam clarinho como água logo desde início, pois caso contrário, iremos apenas estar a adiar a sua recusa.

    Portanto: ri-te um bocadinho com o Greg, tira algumas dicas (pequeninas), mas fia-te naquilo que tens aí dentro, aquele impulso que sai das entranhas (que poderia ser mais forte do que é) mas que é crucial. Independentemente de quem quer que sejam os outros de quem adoptamos conselhos e perspectivas, seríamos nós todos muito mais felizes se não lhes dessemos ouvidos e NOS escutássemos, pelo menos, de vez em quando.

    Ups...já me estiquei! É o que dá, escrever estando fresquinha que nem uma alface...

    Jinhos e sê feliz!

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  2. Permite me que te diga só uma ideia sobre o que escreves te: Não são só os homens que reagem assim como descreves, apesar de existirem cenas tipicamente de homens, em geral as pessoas (homens e mulheres) o fazem assim. O que tu descreves já me aconteceu a mim também com mulheres. Porque? Simples - porque quem ama entrega se por completo, e quando assim o é só tens duas saídas: ou a pessoa que esta do outro lado da linha não sente o mesmo (e já conheces bem como isso é); ou essa pessoa esta perdidamente apaixonada do mesmo modo por ti então ai verás que o teu amor terá um "retorno" idêntico de entrega...

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  3. Há uma terceira hipótese.
    A outra pessoa responde ao que sentes e também está perdidamente apaixonada mas depois de te conquistar, criar todas as expectativas, permitir as tais perguntas difíceis e até fazer algumas delas....pufff!!! Esfumou-se no ar

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  4. Bem se alguma rapariga me perguntasse: "Carlota é um bom nome para um filho nosso?" Eu respondia-lhe: "mas afinal queres um rapaz ou uma rapariga???? Se achas bem chamar um rapaz de carlota, eu vou-me já embora!" :D
    Bem... Um comentário mais sério às tuas dificuldades de compreenção do comportamento masculino seria:
    Depende muito do homem / rapazito em questão, e da sua propria maturidade em dar uma resposta concreta.
    No entanto, ficar á espera de uma resposta é que não. Ou ela vem num tempo aceitável, ou então como os cavalos na parada: "Cagando e andando".

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