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domingo, 15 de março de 2009

Será que é o mapa que está errado, ou eu?

Estava um dia destes a queixar-me da minha pouca sorte com o sexo oposto, quando um cavalheiro muito simpático me soprou ao ouvido que, às tantas, o problema era meu ...
A minha primeira reacção foi logo "que atrevimento! eu? logo eu, que sou tão boa rapariga?", mas depois comecei a matutar no assunto e decidi elaborar mentalmente uma lista das características dos homens por quem normalmente me sinto atraída, para ver se conseguia chegar a alguma conclusão ... ora aqui vai: personalidade forte, confiante, algo arrogante, inteligente, charmoso e quase sempre teimoso ... sempre muito frontal e honesto, e directo quando se trata de me dizer "adeus" (eu sei escolhê-los bem, hehehe).
E depois deste "penoso" exame de consciência, consigo perceber que os tipos muito simpáticos e "atinadinhos" não fazem o meu género, ainda que, curiosamente, sejam os que me tratam melhor :)
Acho que este meu dilema atinge muitas outras mulheres: o cérebro sabe bem que o coração é uma nódoa a escolher homens, mas a chatice é que a minha cabecinha não consegue racionalizar a química, para eu poder apaixonar-me por um homem que tenha paciência suficiente para aturar esta minha personalidade alegre, enérgica e desbocada ...
Estarei a sobrevalorizar a faísca do primeiro encontro?
Tenho plena consciência que é quase impossível gostar de alguém que não me desperte a atenção logo no primeiro olhar ou conversa ... e o pior é constatar que não consigo achar um homem simpático tão atraente como um que "tem a mania" (serei masoquista e ainda não descobri?)

Será que as qualidades que mais aprecio no sexo oposto implicam que ele também seja um parvo convencido? Para encontrar um homem que me faça feliz, tenho de alterar a minha "lista da mercearia"?
Solução? Não faço a mínima ideia, mas sei que os homens a que "acho piada" não me valorizam e, quando me envolvo com eles, nunca resulta ...
Pois é ... no fim de contas, devo ser mesmo eu quem anda a sabotar os relacionamentos, nem que seja por procurar homens que, pela lógica das minhas preferências, são demasiado egoístas para me fazer feliz, como eu sei que mereço ... não será este o significado da palavra "ironia"?
Muitas perguntas e poucas respostas ... e ainda não percebi se os opostos se atraem ou se, para amar alguém, ele tem de ser tão "baralhado" como eu ;)
Hum ... a única conclusão a que chego, com este questionário de escola, é que se calhar, a minha cara-metade anda por aí, não com o mapa errado, mas com uma "cara" diferente da que imaginei :)

4 comentários:

  1. Muda de lista... é um conselho... tu própria referiste que os que menos te atraiem são os que te tratam melhor... :P ;)

    Beijo. Mais tarde elaboro uma opinião mais explícita.

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  2. Muda de lista... é um conselho... tu própria referiste que os que menos te atraiem são os que te tratam melhor... :P ;)

    Beijo. Mais tarde elaboro uma opinião mais explícita.

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  3. Pois, acho que os livros da Margarida Rebelo Pinto falam desse mito o do “maravilhoso cafajeste”. É normal que se procure na nossa cara metade aquilo que nos complementa, contudo, eu acho que isso não tem de ser forçosamente o oposto daquilo que somos. Por mim, continuo a preferir a ideia do “tu saltas, eu salto!” à de um relacionamento que até pode ser estimulante, mas que está em permanente sobressalto.

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  4. Putchi Cerdà,

    Eu realmente acho que deves refazer a tua lista de mercearia porque até agora só tens comprado m****. Se já sabes que o que atrai está errado e até aqui chegaste a essa conclusão, há que descobrir o que pode estar certo! Alguém que mesmo que não te desperte logo o interesse, pela sua simpatia e carinho pode ser o indicado para ti. Quando tiveres em dúvida revês a tua lista de mercearia e pode ser que descubras que encontraste alguém verdadeiramente especial.

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