Vi há dias o filme "Revolutionary Road", que tinha uma premissa que sempre me intrigou ... se é verdade que a realidade do nosso quotidiano (casamento, filhos e trabalho) nos impede de concretizar os nossos sonhos de meninice ...
Quando eu andava na escola dizia que, "quando fosse crescida", queria ser cozinheira e ir para o trabalho montada no meu pónei amarelo (a minha cor favorita na altura), e apesar de hoje em dia só esse pensamento me dar vontade de rir, com os meus 4, 5 anos eu afirmava-o com a certeza de quem já sabe o que quer fazer o resto da vida :)
Ok, o meu sonho de infância não é o melhor exemplo de um projecto de vida, porque a bem da verdade, nunca tive um pónei e cozinhar não me deixa em êxtase, mas o que quero mostrar com este exemplo é a facilidade com que abrimos mão das nossas antigas aspirações, por acharmos que eram tontas e irrealistas ... sei que nem todos podemos ser astronautas, pilotos de Fórmula 1 ou modelos de alta costura (ou cozinheiras com póneis), mas podemos ao menos tentar e lutar pelo que outrora nos parecia tão essencial para a nossa felicidade ...
Porque a alternativa é acomodarmo-nos a uma vida mais tranquila e previsível, mas em que sentimos aquela pequena inquietação, a de sabermos bem lá no fundo que não tivemos a coragem suficiente para arriscar e cometer uma loucura, quem sabe, e viver a vida que sempre imaginámos ...
No filme, os sonhos iniciais de uma vida diferente que acabou por nunca chegar, levou a que o casal de protagonistas entrasse em ruptura ... ela recusava-se a levar uma existência sem desafios e ele achava que a conseguia fazer feliz, mesmo assim ... a história não terminou com um final feliz, embora eu tivesse essa esperança ... pensei até aos últimos minutos da película de que o amor ia ser mais forte e fazer a diferença, impulsionando o concretizar da visão de felicidade que ambos partilhavam ...
Mas já diz a canção, que nem sempre o amor é suficiente ... o que vale é que eu continuo a achar que esta é a excepção à regra, e enquanto for assim, tudo bem :)
Quando eu andava na escola dizia que, "quando fosse crescida", queria ser cozinheira e ir para o trabalho montada no meu pónei amarelo (a minha cor favorita na altura), e apesar de hoje em dia só esse pensamento me dar vontade de rir, com os meus 4, 5 anos eu afirmava-o com a certeza de quem já sabe o que quer fazer o resto da vida :)
Ok, o meu sonho de infância não é o melhor exemplo de um projecto de vida, porque a bem da verdade, nunca tive um pónei e cozinhar não me deixa em êxtase, mas o que quero mostrar com este exemplo é a facilidade com que abrimos mão das nossas antigas aspirações, por acharmos que eram tontas e irrealistas ... sei que nem todos podemos ser astronautas, pilotos de Fórmula 1 ou modelos de alta costura (ou cozinheiras com póneis), mas podemos ao menos tentar e lutar pelo que outrora nos parecia tão essencial para a nossa felicidade ...
Porque a alternativa é acomodarmo-nos a uma vida mais tranquila e previsível, mas em que sentimos aquela pequena inquietação, a de sabermos bem lá no fundo que não tivemos a coragem suficiente para arriscar e cometer uma loucura, quem sabe, e viver a vida que sempre imaginámos ...
No filme, os sonhos iniciais de uma vida diferente que acabou por nunca chegar, levou a que o casal de protagonistas entrasse em ruptura ... ela recusava-se a levar uma existência sem desafios e ele achava que a conseguia fazer feliz, mesmo assim ... a história não terminou com um final feliz, embora eu tivesse essa esperança ... pensei até aos últimos minutos da película de que o amor ia ser mais forte e fazer a diferença, impulsionando o concretizar da visão de felicidade que ambos partilhavam ...
Mas já diz a canção, que nem sempre o amor é suficiente ... o que vale é que eu continuo a achar que esta é a excepção à regra, e enquanto for assim, tudo bem :)