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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O que eu aprendi com o Greg: O Telefonema!

Estava algo céptica quando comecei a ler o livro que mencionei no texto anterior, não acreditava que este Greg pudesse saber mais do que os sábios conselhos dos meus amigos, mas não sei porquê, sinto que estou a descortinar a forma de pensar masculina a cada capítulo que passa, e de uma forma surpreendentemente clara (ainda que assustadora!)
Isso porque o autor fala de diversas situações sem "paninhos quentes", generalizando claro, mas fazendo-me ver que tenho agido de forma errada nas minhas relações, exigindo muito pouco e contentando-me com ainda menos ...
Cheguei à conclusão de que se sou tratada com menos respeito, é porque o permito, ainda que isso não desresponsabilize quem me magoa ...
Cada vez mais começo a acreditar numa frase do livro, que por mais dura que seja, tem a sua lógica ... a de que devemos olhar para nós próprias como a "regra", não a "excepção" ... porque desculpamos demasiado quando pensamos que somos encaradas como "especiais" (e que o descuido foi pontual), em vez de "só mais uma" ... todas queríamos que ele conseguisse ver a mulher espectacular que sabemos ser, mas se ele é um imbecil e não nos dá essa oportunidade, temos de encarar a realidade ... ele não está assim tão interessado em nós ...
De qualquer forma, comecei (finalmente!) a desvendar uma das desculpas masculinas mais utilizadas, a de que "não te telefonei porque estava muito ocupado" ... quantas de nós, mulheres, já não ouvimos esta frase?
Segundo o Greg, eles dizem que nem tiveram um momento no "insano e ocupado" dia para pegarem no telefone ... foi assim tão louco o dia!
Tretas!! E posso afirmá-lo porque sei bem o que é ter um trabalho tão stressante e movimentado que às vezes nem tempo tenho para comer qualquer coisa ... e muitas vezes faço horas extraordinárias e tenho horários malucos, trabalhando fins-de-semana, feriados, 1º do ano ...
Apesar disso, também sei que, mesmo nesses "wild days", arranjo sempre forma de falar com aquela pessoa que considero importante e especial na minha vida, seja como for.
Um telefonema rápido (nem que seja para mandar um beijo) nem demora 5 minutos, e se eu consigo, porque é que ele não?? O dia dele tem menos de 24 horas, ou pior, o tempo dele é mais importante que o meu? Não me parece ...
E se eu não valho a energia de alguém esticar o braço para fazer um telefonema, então essa pessoa também não merece o meu tempo. E mai nada!
Aprendi também outra lição muito valiosa ... por mais doces e gentis que sejam as palavras do sexo oposto quando nos tenta seduzir, as acções devem falar mais alto que os elogios momentâneos, e se ele não nos liga, é porque ... já sabem a resposta, certo?
Parece simples, não é? Mas custa a interiorizar, porque nós queremos sempre acreditar que o homem que acabámos de conhecer é carinhoso e correcto ... e está interessado!
E quando vemos o primeiro sinal de um potencial comportamento duvidoso, agarramo-nos à esperança de estarmos enganadas e a fazer um mau julgamento ... e queremos ter a certeza de não estarmos a exagerar com melodramas, punindo-o injustamente pelos erros de outras desilusões ...
Na minha modesta opinião, sempre defendi que devemos ver o relacionamento como uma balança e pesar os bons e os maus momentos, fazer as contas, e recuar quanto o "homem dos nossos sonhos" nos começa a parecer um pesadelo ...
Sair com alguém e tentar conhecê-lo melhor, implica sentimentos agradáveis e positivos, não preocupações acrescidas, certo?
No fim de contas, se ele não me telefona, é porque não estou no pensamento dele, como ele está no meu, e eu não quero isso ...
E mais importante que tudo, lembra o Greg, se o rapazinho já começa a falhar em algo tão básico e mínimo como fazer um telefonema, como será em situações mais importantes?
Anotar na minha agenda: eu mereço um telefonema!!

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