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segunda-feira, 30 de março de 2009

O Sonho comanda o Amor ...

Este fim-de-semana vi uma nova série na televisão, "Valentine" (2008), muito parecida com o "Cupid", de 1998, mas sem a ironia e o humor terrivelmente deliciosos do actor que dava vida a Cupido, Jeremy Piven ...
A premissa de "Valentine" é a de que todos nós temos a nossa alma gémea, e que para a encontrarmos só temos de estar atentos aos sinais mandados por estas entidades divinas ... fácil, não é? ... Na televisão, parece ...
Podem achar este tipo de séries foleiras, mas achei extremamente encantadora a lógica de o Amor flutuar pelo ar como um pózinho mágico de mil cores, que necessita de Cupido ou de Afrodite para soprá-lo na nossa face e fazer-nos apaixonar pela pessoa ideal ...
Na vida real, tenho um amigo que me aconselha a conhecer melhor quem me rodeia e a não me deixar condicionar pelas primeiras impressões, pois ele acredita que sentimentos igualmente fortes podem nascer de uma forma mais calma, sem necessariamente ter de existir aquela "química" que eu tanto defendo ... e começando com uma amizade que vai evoluindo com o tempo ...
Apesar de tentar entender esta perspectiva, não consigo concordar com ele, porque quando me vem ao pensamento a paixão e todo o entusiasmo que ela envolve, lembro-me sempre de um episódio do "Cupid", em que ele e ela se beijam de forma enternecedora, num planetário, ao som da música "Every little thing she does is Magic", dos The Police ... mais romântico era impossível :)
E por isso, tenho de discordar do meu querido amigo, porque até posso acabar solteira, mas recuso-me a aceitar um sentimento morno, que comece depois de 50 cafés e 20 idas ao cinema, porque se calhar alguma solidão nos deixa a pensar que aquela pessoa até faz o nosso género ... quando no início, nem pensar!
Não, eu quero ser arrebatada, sentir-me nas nuvens ... quero a euforia e o encanto de estar com alguém com quem me sinta bem, mesmo sem conseguir explicar porquê ... um sentimento de felicidade, até quando ficamos 10 minutos a tentar fazer balões com a pastilha elástica, e não conseguimos ... porque é isso que eu acho que é o Amor, uma tolice que não queremos que acabe e que nem tentamos perceber, porque não importa ...
E é isso que estas séries mostram, que o Amor é o melhor do mundo e veio para ficar ... e por mais que me digam que estou a agir de forma adolescente e demasiado romântica, este é o MEU sonho, que comanda o Amor :)

segunda-feira, 23 de março de 2009

Será o Romantismo que me salva a Esperança?

Depois de inúmeras tentativas na esperança de encontrar a pessoa ideal para mim, começo a sentir algum cansaço quando tenho outra desilusão ...
É cada vez mais frustrante conhecer alguém com quem sinto uma cumplicidade tranquila, e que me deixa segura o suficiente para avançar sem medos e começar a dar-me a conhecer, e depois, por uma razão ou por outra, não tenho oportunidade para continuar e ver no que ia dar ...
Vivi o momento, está certo, e disso nunca me arrependo, mas afeiçoo-me facilmente e ainda não consigo evitar sentir uma profunda tristeza pelo vazio com que fico quando tudo acaba ...
Pois é ... uma pequena confissão: às vezes sinto-me só ...
E, apesar de me afirmar uma mulher independente e que consigo fazer tudo sozinha, a verdade é que, de vez em quando, o coração fica apertadinho por saber que não tenho a ternura e o calor de uma paixão, passageira ou não ...

Uma grande amiga disse-me acreditar que é o meu extremo romantismo que ainda não me fez perder a esperança de encontrar o "Big L" ... não sei ... acho que só o tempo dirá se ela tem ou não razão, se a minha crença no mais belo sentimento do mundo se mantém inatingível, queda após queda ...
Eu espero que sim, porque no dia em que eu deixar de acreditar no Amor, será o dia em que me vou tornar numa pessoa triste, e vazia do brilho resplandecente e quase infantil com que gosto de encarar o mundo ...
Ainda que esteja a soar pessimista, sei que isto não me vai acontecer, porque apesar de hoje poder estar triste e cansada, ainda estou muito longe de desistir de lutar pela minha felicidade ... muito longe ...
Se calhar, afinal é a Esperança que me salva o Romantismo, e não o contrário :)

domingo, 15 de março de 2009

Será que é o mapa que está errado, ou eu?

Estava um dia destes a queixar-me da minha pouca sorte com o sexo oposto, quando um cavalheiro muito simpático me soprou ao ouvido que, às tantas, o problema era meu ...
A minha primeira reacção foi logo "que atrevimento! eu? logo eu, que sou tão boa rapariga?", mas depois comecei a matutar no assunto e decidi elaborar mentalmente uma lista das características dos homens por quem normalmente me sinto atraída, para ver se conseguia chegar a alguma conclusão ... ora aqui vai: personalidade forte, confiante, algo arrogante, inteligente, charmoso e quase sempre teimoso ... sempre muito frontal e honesto, e directo quando se trata de me dizer "adeus" (eu sei escolhê-los bem, hehehe).
E depois deste "penoso" exame de consciência, consigo perceber que os tipos muito simpáticos e "atinadinhos" não fazem o meu género, ainda que, curiosamente, sejam os que me tratam melhor :)
Acho que este meu dilema atinge muitas outras mulheres: o cérebro sabe bem que o coração é uma nódoa a escolher homens, mas a chatice é que a minha cabecinha não consegue racionalizar a química, para eu poder apaixonar-me por um homem que tenha paciência suficiente para aturar esta minha personalidade alegre, enérgica e desbocada ...
Estarei a sobrevalorizar a faísca do primeiro encontro?
Tenho plena consciência que é quase impossível gostar de alguém que não me desperte a atenção logo no primeiro olhar ou conversa ... e o pior é constatar que não consigo achar um homem simpático tão atraente como um que "tem a mania" (serei masoquista e ainda não descobri?)

Será que as qualidades que mais aprecio no sexo oposto implicam que ele também seja um parvo convencido? Para encontrar um homem que me faça feliz, tenho de alterar a minha "lista da mercearia"?
Solução? Não faço a mínima ideia, mas sei que os homens a que "acho piada" não me valorizam e, quando me envolvo com eles, nunca resulta ...
Pois é ... no fim de contas, devo ser mesmo eu quem anda a sabotar os relacionamentos, nem que seja por procurar homens que, pela lógica das minhas preferências, são demasiado egoístas para me fazer feliz, como eu sei que mereço ... não será este o significado da palavra "ironia"?
Muitas perguntas e poucas respostas ... e ainda não percebi se os opostos se atraem ou se, para amar alguém, ele tem de ser tão "baralhado" como eu ;)
Hum ... a única conclusão a que chego, com este questionário de escola, é que se calhar, a minha cara-metade anda por aí, não com o mapa errado, mas com uma "cara" diferente da que imaginei :)

domingo, 8 de março de 2009

Barcelona, a nova cidade do Amor?

Estive em Barcelona de férias e eu, que sou uma fã incondicional do Amor, fiquei encantada por conhecer melhor esta cidade, cheia de história e espaços verdes, mas também de bebés ...
Não sei se é de toda a beleza dos prédios e monumentos, se de as pessoas andarem imenso de bicicleta ou se de comerem pão com tomate, mas a verdade é que nunca vi tantos bebés por m2, o que me faz pensar que Barcelona poderá ser a nova cidade do Amor, em substituição da já tão "velha e batida" Paris (ui, blasfémia!!) ...
Podem achar parvoíce, mas achei enternecedor ver tantas famílias a passearem pelas ruas, quando em Portugal reinam os divórcios e é tão difícil encontrar alguém cujos pais ainda estejam casados ... deixa-me esperançada, que querem?
Mas Barcelona surpreendeu-me por outros motivos também, já que devo confessar que foi preciso vir a esta cidade de "nuestros hermanos" para ver um casal de homossexuais a namorar e de mão dada ... foi realmente inspirador constatar que, nesta cidade, o Amor é vivido de forma livre e despudorada, sem olhares preconceituosos ou críticos.
E achei mesmo deveras curioso o tema dos filmes mais badalados do momento lá: o amor a três (exemplo disso é o "Vicky Cristina Barcelona"), em que uma paixão a três salva a relação do casal protagonista ...
Enfim, é realmente enriquecedor viajar para expandir horizontes, conhecer novas pessoas, culturas e formas de viver, e constatar afinal que, podem mudar as comidas, as roupas e penteados e a língua, mas que o sentimento do Amor é igual em todo o lado ... independentemente da cor, sexo ou credo ... e que continua a ser LINDO!!