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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

PARTE I - O prazo do esquecimento

Ok, sejamos realistas, nenhum relacionamento é fácil.
Por maior que seja o sentimento, a relação precisa de ser trabalhada, cuidada, mimada, tratada como algo precioso e inestimável, e não como um dado garantido.
O desleixo e excesso de confiança podem pôr em perigo um compromisso, por mais estável e seguro que possa parecer.
Não digo que estejamos sempre "em sentido", mas acho que amar alguém implica querermos sentirmo-nos bem o suficiente para cuidarmos de nós, por dentro e por fora, na esperança de uma vida saudável e longa, vivida a dois ...
Por outro lado, também sei que há toda uma série de constrangimentos que podem dificultar estas "boas intenções", como o cansaço do trabalho, os stresses do quotidiano ... e que nos fazem faltar ao ginásio, comer dois chocolates em vez de nenhum, e queixarmo-nos demasiado, em vez de nos aninharmos no sofá com o nosso querido e perguntar-lhe como correu o dia ...
Achar que os problemas se vão diluir, até desaparecerem de vez, só porque não falamos neles e fingimos que está tudo bem, só atrasa um problema ainda maior, que provavelmente, não terá um "happy end".
Conclusão ... não há fórmulas mágicas para fazer com que uma relação resulte, daí que goste de viver pela lógica de "um dia de cada vez" e pensar que, ao tocar das doze badaladas, o amor está a crescer ... e, sabendo isso, saborear essa pequena vitória como a mais importante ... a única importante ...    

3 comentários:

  1. Mana, tu acredita no amor que ele existe. Cuida de ti e de quem amas e serás recompensada. Isso inclui-me a mim ;)

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  2. Folgo em saber que voltaste a escrever no teu blog... ;)
    Vamos ao que interessa...! Mencionaste que uma boa maneira seria "aninharmos no sofá" para estarmos com a pessoa amada e falar... Vais desculpar-me e esta é uma opinião pessoal e falo por experiência própria, se bem que é minha e não tem de ser semelhante para mais ninguém...
    Mas às vezes também temos de ser egoístas! Ter um tempo só para si, mesmo naqueles menos bons... Não falo do egoísmo de quem quer tudo o que vê nas mãos dos outros, estou a falar daquele egoísmo de quem quer o seu tempo e os seus pensamentos só para si.Nessas horas o Amor costuma acabar no sábado à tarde em que optamos por ficar em casa a organizar os cd's por ordem alfabética...
    É consciente em todos nós que Amar nunca chega para que um Amor se dê, nenhum Amor existe só por si, e quem acreditar nisso vai esperar pela felicidade como um burro que corre atrás da cenoura... Mas acredito que a bem de alguma normalização intrínseca esses momentos também são saudáveis... Ter um momento só para si, física e emocionalmente!
    Beijinhos!

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  3. Já tinha saudades dos teus textos. Não te desleixes :-)

    Hoje em dia acho que existem mais pressões para sermos "perfeitos" numa relação e que vigora a ideia de que se não me derem o devido valor virá o próximo. Com isso esquecemos de amar e viver o momento pensando frequentemente na alternativa.

    Estou de acordo contigo e acrescento que num verdadeiro amor há espaço para desleixos, para a nossa individualidade, assim como, deverá haver para os momentos com o par.

    Um abraço.

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