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domingo, 11 de janeiro de 2009

PARTE II - O que sei eu sobre o Amor?

Fazer a cama, lavar e arrumar a roupa, cozinhar, lavar a loiça e ainda limpar a casa são tarefas que ninguém gosta de fazer e que são, muitas vezes, motivo de discussões parvas, que às vezes conseguem criar um arrefecimento nada agradável na relação ...
Sinceramente, eu acho o amor lindo, mas acredito que um dos principais desafios de viver juntos é conseguir repartir de forma justa essas tarefas, a que ainda se acrescem as contas para pagar e o esforço de ter de poupar dinheiro e não comprar aquela tv. enooooorme ou aquele vestido e sapatos iguais ao da revista ...
Enquanto namoramos e cada um volta à sua casa no fim do dia, é um desafio que não se torna tão visível, mas que se pode tornar num problema "cabeludo" quando uma das caras-metade é preguiçosa e está sempre a adiar a lida da casa ... acaba por sobrar para a cara-metade cumpridora, que muitas vezes prescinde do descanso das folgas para limpar tudo ... sozinha ...
Isso porque as caras-metades cumpridoras, vencidas pelo cansaço, e depois de repetirem incessantemente a mesma coisa ("não deites a roupa molhada no chão", "não deixes a gordura secar na loiça e fogão", "põe o lixo na rua antes que comece a cheirar mal"), são vencidas pelo cansaço e acabam por fazer tudo, porque a alternativa é ... caótica ... stressante ...
Não vou disfarçar, estas críticas são dirigidas ao sexo masculino ... há excepções e bem sei que as mentalidades estão a mudar, mas até que as coisas sejam efectivamente justas, gostava de lembrar duas coisinhas: as tarefas repartidas demoram metade do tempo ... e a metade do tempo que sobra pode ser passada a fazer coisas bem mais interessantes ;) capice?

2 comentários:

  1. Querida Isabel.
    Concordo em grande parte com as tuas afirmações, a vida é caótica, stressante, dinâmica e divertida.... é por isso que gosto tanto dela.
    O melhor da miséria é quando se sai dela. Uma relação falhada (ou duas, ou três) ensina-nos mais do que pensavamos ser possível. Ensina-nos o que é para nós importante, o que é supérfluo, o que é engraçado ou simplesmente irritante.
    Consideraste a higiene caseira como algo fundamental, e concordo contigo... é fundamental para nós sentirmo-nos bem em casa, mas será que é fundamental numa relação?
    Não digo isto por ser membro da equipa masculina, digo isto porque tenho ainda de ir lavar os pratos antes da minha namorada chegar a casa. Não que ela os irá lavar por mim, mas porque não quero que higiene seja um tema visto com negatividade. :)
    Agora a sério... há mulheres que escolheram livremente o caminho de assegurar a higiene caseira, bem como as refeições, educação dos filhos e afins... coisa que eu pessoalmente considero que deveria ser dividido pelos dois. Mas elas escolheram por alguma outra razão que me escapa ou então não concordo completamente.
    Será o machismo uma condição oferecida e mantida pelos homens? ou será algo iniciado pelas mulheres? Possivelmente ambos. Possivelmente antes de se brigar por um prato por lavar, o casal ou a pessoa que mais se queixa do problema, deveria trazê-lo logo á frente com intenção de resolver o assunto para que não se repita. invés de ignorar e acumular resentimento. Acumular até ao ponto de explosão!... ao qual os homens olham parvos e serenos com a cara de: " mas... afinal até agora não te queixaste, pensava que era assim que querias."

    Agora vou lavar a loiça, beijinhos ;)

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  2. Sei que o Amor não se coaduna com as tarefas domésticas ou afins...
    Admito até que a maioria da existência julgue ter amado ou sido correspondida, apenas por confusão do que é a "inclinação do coração"...
    Paixões alimentadas pelo entusiasmo. Essas manifestamente são passíveis de arrefecimento, seja com o passar do tempo ou com o "juntar dos trapos".
    Jamais ousaria admitir que num sentimento tão fatal que não inclui sentimentos carnais, tal como o Amor, eu tivesse a capacidade de ser racional. É algo que nos ultrapassa como uma lembrança que nos acompanha até ao fim das nossas vidas. É uma fatalidade que ultrapassa a metafísica das coisas.
    Desde muito novo que tive o privilégio de sentir o Amor e, até hoje, não arrefeceu, não desapareceu, muito menos alterou-se com o meio. O Amor que sinto acompanha-me como um vírus cravado no coração. Jamais irá desaparecer enquanto eu viver porque nunca permitirei que a racionalidade e as coisas da vida deturpem a genuinidade do verdadeiro "Amor".
    Em jeito de conclusão tenho uma confidência para ti. Amei algumas pessoas nesta vida e o amor por elas nunca desapareceu...

    P.S.- Felicitações pelo teu blog e por falares do Amor. Beijos.

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