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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

A "chatice" das expectativas ...

É uma pergunta que me coloco diversas vezes: quem cria mais expectativas no Amor, os homens ou as mulheres?
Creio que este é um problema de ambos os sexos (assim como tantos outros, conforme me vou apercebendo), entendemos o que o nosso coração quer ouvir e não aceitamos uma nega, mesmo que clara ... é a tal história dos "dicionários" diferentes ... a mulher diz uma coisa e o homem ouve outra, e vice-versa ...
Pela minha parte, tenho consciência de que as mulheres criam enoooormes expectativas quando conhecem alguém especial, encaramos meras coincidências como sinais divinos, de que "aquele" é o tal ... mas penso que também os homens ...
Não será um problema comum, não conseguirmos ver com clareza, quando nos apaixonamos? Tolda-se-nos a visão e o raciocínio? Sonhamos acordados num delírio que às vezes se torna mesmo obsessivo ... E quando achamos que já batemos com a cabeça na parede o suficiente, e desta vez, aprendemos com os nossos erros, damos por nós a agir como adolescentes inexperientes na arte do amor ...
Bem, se calhar é assim que tem de ser ... e se começarmos a agir de forma mais calculada no amor, acabamos a impor limites ao coração e a viver pela metade ... e talvez até a perder a oportunidade de viver uma paixão arrebatadora ... louca ... impensada ...
Pois, vendo bem as coisas, acho que prefiro continuar a arriscar, precipitar-me e a dizer mais do que devia ... a criar expectativas e a tentar encontrar quem me faça feliz ... magoar-me, desiludir-me e voltar a fazer exactamente o mesmo dias depois ... não é essa também a piada de nos voltarmos a apaixonar?

3 comentários:

  1. Eu as vezes ponho-me a pensar se não seria mais fácil caso tivéssemos um sistema tipo o ET -). Eu não sei se lembram do filme, mas a referida criatura acendia uma luz no peito cada vez que encontrava alguém que gostava. Eu sei que neste caso o amor não era do mesmo tipo que abordamos neste blog, até porque, é um filme que aborda o universo das crianças, mas para mim seria o ideal. Acendia a luz é já estava! Não era preciso o nervozinho miudinho, desilusão, mágoa ou tristes figuras, seria um momento, ok..., um pouco comodista, mas de pura magia!

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  2. Bem, Ricardo, não podia discordar mais da tua opinião. Para mim,o melhor do amor é a expectativa, o nervoso miudinho, o não saber o que vai acontecer a seguir.

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  3. Caro(a) anónimo, eu logo admiti que a ideia era um pouco “comodista”, contudo atendendo que a possibilidade de encontrarmos alguém 100% compatível é tão ínfima que tal artefacto poderia ajudar, só precisavas de “circular”... Mas enfim, como é, também não é mau, vamos batendo com a cabeça e aprendendo com os nossos erros e quem sabe se não acontece como no anúncio “um dia sem esperares ela/ele aparece” :)

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