Li há dias um artigo que achei deveras pessimista e que defendia os "benefícios" do sexo ocasional e sem compromisso ... sem as angústias da manhã a seguir ou a ansiedade das duas semanas sem sms ...
Isto porque a autora do dito artigo acha que o amor dá mais trabalho que gozo ... muitas chatices, depois o sexo entra na rotina e diz ela, vemo-nos a ser exactamente iguais ao casal que toda a vida desejámos não ser: mudos, sem entusiasmo, sem chama ...
Esta amiga chega mesmo a questionar a duração do amor se a maior parte de nós não tivesse em mente "a procriação" (procriação??) ... defende ela que isto é o "amor sem floreados" ...
Bem, eu nunca ouvi pior definição deste sentimento que idolatro ... não sei se a autora do artigo é solteira ou casada, feliz ou infeliz, não faço a mínima ideia nem tão pouco me interessa, mas espero nunca chegar ao dia em que minimize o Amor deste forma.
Não sou moralista nem hipócrita ... não condeno o sexo casual, faz quem quer, mas porque lhe apetece, não como alternativa à "the real thing"! Este "novo Amor" dos tempos modernos não nos preenche da mesma forma que o original e verdadeiro ... dito por quem já experimentou pelas razões erradas, deixa-nos com uma sensação de vazio, uma mágoa no coração e um sentimento de inquietude sobre algo que nunca começou, e que ficará para sempre inacabado, incompleto ...
O fascínio momentâneo de uma noite de paixão é sedutor, e é efectivamente uma forma de evitar desgostos e decepções (acaba tudo no dia seguinte, sem dúvidas), mas acaba por ser uma forma de passar pela vida mais ao de leve ...
Ainda assim, são escolhas e são opiniões (ela deve divertir-se, ao menos, hehehe), mas eu nunca irei preferir o sexo fortuito a apaixonar-me, só porque dá mais trabalho ...
Não hesito em trocar uma noite de diversão por conhecer melhor alguém, apaixonar-me pelos seus pequenos defeitos e divertidas qualidades, andar de mão dada pela rua, chorar a ver um filme romântico ou telefonar a qualquer hora do dia só para contar aquele episódio tão giro que me aconteceu ... e que ele também vai achar piada :)
São opções e há quem prefira viver somente o "agora", sem amarras emocionais, sem compromissos, sem chatices, mas eu hei-de preferir sempre a via mais "difícil" (segundo a cronista), pois quero ser mais do que um número de telemóvel na agenda de alguém, quero ser a mulher a quem querem apresentar aos amigos e pais e mais tarde, quem sabe, a quem oferecem a escova de dentes e uma gaveta no quarto ... e depois, logo se vê :)
Isto porque a autora do dito artigo acha que o amor dá mais trabalho que gozo ... muitas chatices, depois o sexo entra na rotina e diz ela, vemo-nos a ser exactamente iguais ao casal que toda a vida desejámos não ser: mudos, sem entusiasmo, sem chama ...
Esta amiga chega mesmo a questionar a duração do amor se a maior parte de nós não tivesse em mente "a procriação" (procriação??) ... defende ela que isto é o "amor sem floreados" ...
Bem, eu nunca ouvi pior definição deste sentimento que idolatro ... não sei se a autora do artigo é solteira ou casada, feliz ou infeliz, não faço a mínima ideia nem tão pouco me interessa, mas espero nunca chegar ao dia em que minimize o Amor deste forma.
Não sou moralista nem hipócrita ... não condeno o sexo casual, faz quem quer, mas porque lhe apetece, não como alternativa à "the real thing"! Este "novo Amor" dos tempos modernos não nos preenche da mesma forma que o original e verdadeiro ... dito por quem já experimentou pelas razões erradas, deixa-nos com uma sensação de vazio, uma mágoa no coração e um sentimento de inquietude sobre algo que nunca começou, e que ficará para sempre inacabado, incompleto ...
O fascínio momentâneo de uma noite de paixão é sedutor, e é efectivamente uma forma de evitar desgostos e decepções (acaba tudo no dia seguinte, sem dúvidas), mas acaba por ser uma forma de passar pela vida mais ao de leve ...
Ainda assim, são escolhas e são opiniões (ela deve divertir-se, ao menos, hehehe), mas eu nunca irei preferir o sexo fortuito a apaixonar-me, só porque dá mais trabalho ...
Não hesito em trocar uma noite de diversão por conhecer melhor alguém, apaixonar-me pelos seus pequenos defeitos e divertidas qualidades, andar de mão dada pela rua, chorar a ver um filme romântico ou telefonar a qualquer hora do dia só para contar aquele episódio tão giro que me aconteceu ... e que ele também vai achar piada :)
São opções e há quem prefira viver somente o "agora", sem amarras emocionais, sem compromissos, sem chatices, mas eu hei-de preferir sempre a via mais "difícil" (segundo a cronista), pois quero ser mais do que um número de telemóvel na agenda de alguém, quero ser a mulher a quem querem apresentar aos amigos e pais e mais tarde, quem sabe, a quem oferecem a escova de dentes e uma gaveta no quarto ... e depois, logo se vê :)
Minha amiga romântica... concordo contigo. O que dá trabalho normalmente compensa.
ResponderEliminarE sexo pelo sexo... masturbação seria idêntico (não igual).
Não condeno as vulgas "one-night-stand", nem quero inferir sobre a qualidade das pessoas que o praticam regularmente.
Verdadeiramente, acho que para pessoas magoadas de relacionamentos prévios, pessoas com medo de voltarem a se envolver é a escolha preferida para combater a solidão de tempos a tempos.
Mas essa solidão volta sempre pois a on-night-stand não a afastou... simplesmente disfarçou-a temporáriamente.
A mágoa amorosa faz parte da vida também, e acaba por fazer parte de nós, apaixonarmo-nos, entregarmo-nos e sobreviver no fim é o que faz este "jogo" viciante e atraente.
Quem já na nesta vida teve o privilegio de amar alguém saberá sempre que vale a pena. De amores fáceis o mundo esta cheio, e esses vem e vão, os difíceis são os que não esquecemos com facilidade e mesmo depois de passados ainda os sentimos... "one-night-stand"? tenho memoria curta para esses momentos ;)
ResponderEliminarAssenta que nem uma luva a quem o realmente quer. E encaixa na perfeição à muita mentira que por aí existe.
ResponderEliminarSinceramente a autora deste artigo ou tem de facto algum problema com o amor e a maneira como ele se deve desenrolar naturalmente, ou então apenas escreveu isso porque é supostamente "actual" e a revista em questão ia adorar ter um artigo daqueles.
ResponderEliminarÉ horrível desprezar o amor dessa forma. Não sei qual o problema de se ser romântico, de viver um amor e dizê-lo. Pensem bem, qual é o mal?? O que tem de tão errado chorar ao ver filmes romanticos, querer um jantar à luz das velas, dizer palavras bonitas ao ouvido daquele que se ama?? Porquê essa fuga toda??? Não percebo mesmo...é medo, é frustração, é impaciencia, sei lá...é tudo, só não é coisa boa.
Porque isso depois se torna tipo bola de neve, as relações falham pq não se criam condiçoes nem sentimentos para as ter, depois deixa-se de acreditar no amor, e em seguida acha-se ridiculo tudo o que tenha a ver com demonstração de carinho...
Acham isso saudável? Eu não acho e sinceramente não sei o que essa gente quer da vida.